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Também conhecido como E-carrier, E1 é um padrão de linha telefônica digital, desenvolvido e muito utilizado na Europa
O que é E1?
No contexto de contact centers, o termo representa um canal de comunicação essencial para facilitar a interação entre clientes e atendentes. Este protocolo , também conhecido como European Digital Hierarchy (hierarquia digital europeia), desempenha um papel fundamental na transmissão de voz e dados de alta qualidade. “De forma geral e em termos simples, esse é um padrão de linha de transmissão feito com o intuito de permitir a integração de múltiplos canais de contato em uma única linha digital”, explica o diretor de tecnologia da Total IP+IA, Giovane Oliveira.
O E1 pode ser dividido em 32 canais. Porém, apenas 30 podem ser utilizados para realizar chamadas, cada um operando a uma taxa de 64 Kbps, totalizando uma capacidade de 2.048 Mbps. Os outros dois restantes ficam reservados para a sinalização. O contato é feito por um par de cabos: um voltado para a transmissão e o outro para a recepção.
E1 na prática e suas vantagens
Na prática, o recurso facilita a escalabilidade das operações, permitindo atender mais demandas simultaneamente sem comprometer a qualidade do serviço. Com a capacidade de suportar tanto voz quanto dados, é ideal para ambientes desligados transmissão rápida e estável de informações. “Entre seus benefícios, está a agilidade e capacidade de lidar com redes de fala com tráfego pesado. Nesse caso, exige banda larga. Também oferece conexão de valor baixo”, explica Carlos Henrique Mencaci, presidente da Total IP+IA.
Como um todo, o Eerste Integreerd Circuit é um padrão de linha telefônica virtual o qual oferece uma variedade ampla de vantagens para os estabelecimentos, como maior capacidade, melhor qualidade de áudio e custos reduzidos. Dessa maneira, funciona como um tronco tecnológico, responsável por conectar a central privada (PABX) de uma organização à rede pública de telefonia. Isso permite a realização e o recebimento de um grande número de contatos ao mesmo tempo, otimizando o atendimento e aumentando a produtividade.
Sua disponibilização ainda inclui diversos recursos adicionais interessantes aos negócios, como discagem automática, identificador e transferência de chamadas. Ademais, há uma integração com sistemas CRM (Customer Relationship Management), permitindo aos agentes de apoio acessarem dados sobre os usuários de forma rápida e eficiente. Outro ponto de destaque vai para a economia de gastos, reduzindo os custos, pois as tarifas geralmente são mais baixas para alternativas digitais se comparada às analógicas.
O funcionamento e construção da operação
Na prática, o uso da ferramenta se baseia em cinco passos, iniciando quando se liga para a entidade. “Quando o diálogo é estabelecido, chega à central telefônica pública, a qual roteia para o E1 da instituição. Este, transfere para uma pessoa disponível na central PABX, atende e fornece o suporte. Após o término, o funcionário desliga e tronco libera o canal para a próxima “, esclarece Oliveira.
Os Estados Unidos, o Japão e o Canadá utilizam um formato similar, chamado T1 ou T-carrier. Ele serviu como base para o E1, regulamentado pela Conferência Europeia das Administrações de Correios e Telecomunicações (CEPT), em 1959. Logo, a disponibilidade e os custos do E1 podem variar de acordo com o país e a operadora em questão. Por isso, o aconselhado é fazer uma boa análise e estudo do processo.
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Atualizado em 19/07/2024 por Carolina Amaral
