Conexão Total: o futuro dos modelos de trabalho

Por Mauro De Oliveira, Total IP - Publicado em 18/07/2022 10h00, última atualização em 18/07/2022 12h08

Com a vinda da pandemia, a maior parte das pessoas passaram a trabalhar a distância. Nessa abrupta transição, aquelas familiarizadas com a tecnologia resistiram melhor ao impacto. Já as outras, sem o uso intensivo da Internet no serviço, sofreram em maior peso por implantarem esse sistema desde o zero. Somado a isso, a relação entre a empresa e o empregado se transformou, evidenciando a necessidade e a otimização realizada pelo serviço na rede. Ilustrativo disso está na pesquisa realizada pelo Nube: 52% afirmaram penar com a falta de convívio no início, mas agora concordam com a boa adaptação.

Atualmente, os funcionários estão retornando aos escritórios, em razão do país se encontrar no pós auge da Covid-19. Com quase 80% da população completamente vacinada e com uma atenuada no número de óbitos, o cenário está mais otimista para o retorno. Entretanto, essa volta é marcada pelo embate entre remoto e presencial. 

Quais as características desses modelos de trabalho?

Antes de decidir qual é o ideal, precisa-se conhecer as particularidades de cada um. Leia a seguir os principais pontos das três variedades:

  • Presencial

O profissional indo todos os dias ao local de trabalho conta, principalmente, com: tempo de deslocamento, carga-horária com maior monitoramento e espaço social com os colegas. Essa opção é obrigatória para algumas funções, como saúde e transporte público, por exemplo.

  • Remoto

Mais recente, nessa modalidade, o contratado consegue exercer sua função de qualquer lugar, seja em casa, na cafeteria e até em outra cidade. Por conta da facilidade em executar as obrigações, a carga horária é, muitas vezes, flexível. Além disso, de acordo com pesquisa feita pela Pulses, 78% dos brasileiros se sentem mais produtivos no teletrabalho.

  • Híbrido

A semana fica dividida em dias no espaço físico e on-line, ou seja, é a junção dos dois exemplos anteriores. A versatilidade e a eficiência estão presentes juntamente ao convívio com os outros. Em razão disso, a cultura empresarial flui melhor ao alcançar o virtual.

Presencial, híbrido ou remoto, qual devo escolher?

Perante o questionamento, o diretor da Trend Recruitment, Diego Barbosa, aponta para a subjetividade da escolha. “Não existe receita de bolo. Cada escritório conhece a realidade do seu mercado, do seu time”, explica Barbosa. Ou seja, não deve existir um mandamento único decidindo para todos voltarem ou não. Cabe a gestão da sua área definir o melhor, se atentando à realidade.

Por outro lado, Barbosa acredita na continuação dos três modelos após o isolamento. A quarentena evidenciou os benefícios dos novos modos de operação, como os aumentos no bem-estar, resultados e na velocidade. Também, em uma mesma companhia, as variadas equipes preferirão por distintas formas de atuação, adiciona o diretor. 

Atenta-se também à saúde mental de todos, pois essas mudanças interferem diretamente no psicológico. Por conta do medo do vírus e das incertezas, muitos desenvolveram inseguranças. Ademais, o retorno favorece essas angústias, principalmente em relação à produtividade e ao risco sanitário. Para saber mais sobre esse assunto, veja a matéria da TV Nube “o que fazer com a insegurança?”.

Preferência ao on-line

Baseado na pesquisa realizada pela Ipsos Brasil, oito em cada dez colaboradores preferem atuar totalmente home-office ou no modo híbrido. Apesar da preferência exposta, os empregadores precisam avaliar qual a exigência e ganho pela definição de um regime.

Outro motivo para a perpetuação dessa modalidade é o sucesso da tecnologia na quarentena. Para Carla Rodrigues, gerente de operações da Aliant, o uso cibernético no expediente foi fundamental para a continuidade dos serviços. Tal prática também foi razão para a implantação do anywhere office, ou seja, da alternativa em atuar de qualquer lugar. 

Agora, após o auge da pandemia, Carla enfatiza na continuação e evolução das soluções high-tech tanto na empresa como fora dela. “Dessa forma, o funcionário não é impactado negativamente no desenvolvimento de um projeto, seja em casa ou no presencial”, destaca a gerente de operações. Por estarmos em períodos de incertezas, ter os diferentes espaços de operação capazes de continuar diversas demandas é essencial.

Portanto, os diferentes regimes irão prosseguir, mesmo após o fim das restrições sanitárias. Eles demonstraram ser compatíveis e bem recebidos, logo trilham um caminho de sucesso.

Gostou do tema? Saiba mais sobre esse assunto e do mundo tecnológico nas matérias do Conexão Total, da TV Total IP.

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