Conexão Total: a Inteligência Artificial promove a inteligência humana e não substitui

A capacidade de uma tecnologia raciocinar sozinha, semelhante a uma pessoa, cria em nós a expectativa da Inteligência Artificial trocar a força de trabalho humana. Entretanto, apesar de promissora, essa ferramenta não substitui totalmente um indivíduo em razão de sutis características. Veja mais neste Conexão Total!

A elaboração da IA (Inteligência Artificial) trouxe aos seres humanos a possibilidade de um computador ir além do programado: a capacidade de raciocinar. Por meio do cruzamento de dados e linhas de códigos, esse instrumento é capaz de tomar decisões distintas de acordo com variadas ações. Consequência disso, hoje temos chatbots de atendimento ao usuário em sites, robôs recepcionistas em hotéis e até cadeias de produção industrial chefiadas por uma máquina pensante.

As aplicações dela são amplas e cada vez maiores. Essa diversidade traz à reflexão uma probabilidade: no futuro, a IA vai tomar nosso lugar? Roberto Francisco, CEO da Kukac, vê a inovação como um processo de otimização e agilidade na atual fabricação no mercado. 

Na atualidade, Francisco cita a substituição de vagas de emprego ocasionadas pela transformação digital. Companhias de atendimento já começaram a perceber os benefícios de ter essa tecnologia e, com isso, suprimir cargos existentes. Entretanto, além da substituição de postos antes ocupados por nós, ocorrerá também, de maneira simultânea, o surgimento de novas funções. De maneira análoga, como no passado, o artesão foi transformado em operário na manufatura e, em seguida, na maquinofatura. No amanhã, o funcionário será realocado em novas atividades e no processo de desenvolvimento dessa evolução.

Para o diretor de marketing da IBM, Marcelo Trevisani, esse recurso é aliado ao conhecimento. O diretor enfatiza a diferença entre a inteligência humana e a artificial. “Apesar de ser rápida, precisa e lógica, ela não produz sozinha sentimentos e cultura”, complementa. Precisa-se, então, de uma pessoa para programar esses dons. Trevisani crê no potencial do trabalho conjunto para a geração de grandes resultados.

Trevisani também comenta a futura mudança nas rotinas dos empregados. Nos dias de hoje é comum termos os empregos de rotina com funções repetitivas. Entretanto, no porvir, esses papéis serão tomados por outros voltados para a criatividade e relacionamento.

A Inteligência Artificial é nossa aliada

De acordo com dados da International Data Corporation (IDC), as empresas com IA terão um aumento em 50% na velocidade produtiva até 2024. Por sua vez, as companhias com a ausência desse avanço ficarão com uma menor credibilidade e até obsoletas. Essa pesquisa evidencia o benefício apoiado por André Carvalho, professor das universidades paulistas Centro Universitário FEI e FIAP (Faculdade de Informática e Administração Paulista). 

Carvalho destaca os progressos alcançados: a capacidade de agilizar e otimizar os atuais processos de criação. Para obter os frutos sem essa inovação, demoraria muito mais e o custo seria bem maior. “Certas funções serão substituídas e, também, surgirá a demanda para participar dessa high tech”, adiciona Carvalho. Desse modo, tendo em vista conciliar o mundo físico com o virtual, os antigos funcionários devem ser reciclados e habilitados para atuar juntamente nessa inovação. 

Portanto, é indispensável o preparo das atuais corporações e funcionários para o crescimento da Inteligência Artificial. Com a sua presença, os negócios podem ter resultados com maior rapidez e menores gastos, já os trabalhadores devem se adaptar. 

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