Aguarde, carregando...

31-10-14 | DCI

Publicado em 31/10/2014 13h05, última atualização em 29/03/2022 16h56

Custos de operação atrapalham empresas do setor

Danylo Martins

São Paulo – Se para o consumidor a inadimplência representa dor de cabeça, a incapacidade de honrar os compromissos financeiros impulsiona o mercado de recuperação de crédito, que cresce a cada dia.

Segundo dados mais recentes apurados pelo Instituto Nacional de Estudo e Gestão de Inadimplência (IBeGI), R$ 120 bilhões foram movimentados de julho de 2013 a julho deste ano. O setor de empresas de recuperação de crédito conta ainda com mais de 15 mil empresas em todo o País e gera cerca 300 mil empregos por ano. Para recuperar o dinheiro dos inadimplentes, as empresas que atuam no segmento se desdobram, tentando equilibrar a eficiência do negócio com os custos de operação. “As empresas investem em novas tecnologias, montagem de call centers, treinamento de pessoas”, afirma o conselheiro da Associação Nacional das Empresas de Recuperação de Crédito (Aserc), Álvaro Musa.

Margem de lucro

Somados todos os investimentos, a margem de lucro das empresas do setor é bem estreita, de acordo com Paulo César Costa, que trabalha há 25 anos no mercado de cobrança e preside atualmente a PH3A. “Os donos das carteiras ficam ameaçando abaixar o número de clientes da carteira”, diz. A receita do negócio vem por meio de uma comissão paga pelo credor sobre o valor recuperado, afirma Musa. “O risco dos investimentos feitos em tecnologia e pessoas é todo do empresário.”

Uma alternativa para minimizar os custos é recorrer a soluções que contemplam diversas ferramentas em uma só. Empresas como a PH3A e a Total IP oferecem tecnologias deste tipo. Lançada recentemente, a ferramenta DataCob, da PH3A, inclui software de cobrança, discador automático, geração de boletos em massa, envio de SMS, além do chamado collection score, tecnologia que define parâmetros da cobrança. “O escritório de cobrança consegue reduzir o custo em até 60%”, diz o CEO Paulo César Costa. Ariane Abreu, diretora comercial da Total IP, concorda que a tecnologia ajuda, mas ressalta a importância do banco de dados. “Existe ainda uma deficiência no cadastro. O brasileiro tem muita insegurança em passar dados por conta de fraude”, diz.

(Fonte: DCI)

NA MÍDIA Total IP

Leia também

Newsletter

Newsletter

Cadastre-se para receber

    Enquete

    Quais dessas ferramentas mais auxiliam no home office da sua empresa?

    Limpar Seleção