Produtividade é a maior preocupação das empresas ao adotarem o home office
Em diversos segmentos do mercado de trabalho não há a necessidade do funcionário “bater cartão” de segunda a sexta das 8h às 18h, e um número cada vez maior de empresas tem adotado o sistema de trabalho home office, no qual o empregado trabalha em casa, com horários flexíveis e maior liberdade. Esse formato proporciona um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional do trabalhador, trazendo mais qualidade de vida, mas ainda encontra resistência por parte dos empregadores, que se preocupam com questões referentes à produtividade, segurança, motivação e feedback.
Sim, exatamente nessa ordem: as empresas estão mais preocupadas com o controle de produtividade do trabalhador que está em casa do que com questões de segurança. Foi o que revelou uma pesquisa elaborada pela Total IP, que oferece soluções de telecom para contact centers, em parceria com a Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente, a Abrarec.
“Para mim, ‘segurança’ seria a opção vencedora. O fato dos funcionários acessarem de casa os sistemas internos da corporação e suas conexões via Internet poderia trazer uma sensação de risco para os gestores”, conta com surpresa a diretora comercial da Total IP, Ariane Abreu.
Para elaborar a pesquisa, as empresas disponibilizaram uma enquete em seu site com o tema “Qual o maior receio da sua empresa em adotar o home office?”, contando com a participação de 331 contratantes. A preocupação com produtividade ficou em primeiro lugar com 51,5% das respostas, seguida pelas questões de segurança (33,5%), feedback (7,9%) e, em último lugar, motivação (7,6%).
Esses resultados mostram que a cultura que diz que o funcionário deva sempre ser acompanhado pelo seu superior responsável ainda é predominante no mercado de trabalho brasileiro. “Qualquer cenário contrário traz um sentimento de desconforto, além de temer outras distrações em casa como TV e familiares”, opina a diretora. “O acompanhamento dos resultados pode ser remoto ou presencial, esse último podendo ser executado no máximo uma vez por semana”, ressalta.
(Fonte: Canal Tech)