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22-03-15 | Blog Televendas e Cobrança

Por , Total IP+IA - Publicado em 22/03/2015 13h58, última atualização em 29/03/2022 16h57

Voltado para líderes, Fórum C4 aponta oportunidades no interior do Brasil
Organização conversou com executivos para definir a programação do evento
Por: Camila Silva

Panorama macroeconômico, novas gerações de clientes e colaboradores, cases de sucesso fora dos maiores centros comerciais do País e tendências. Estes foram os principais temas dos debates promovidos no Fórum C4, realizado pela Next Business Media, nos dias 11 e 12 de março, no Estanplaza Internacional Hotel, em São Paulo.

A 4ª edição do evento, que foi pensada para executivos de alta e média gerência, reuniu 90 pessoas, com o objetivo de responder questionamentos mais recorrentes do público. “Procuramos entender quais são os desafios impostos ao mercado e trazer os cases de sucesso que os participantes querem ver para formular a programação, tanto que os palestrantes foram indicados por vários executivos entrevistados antes da organização do fórum”, afirma Maria Domingues, gestora de conteúdo da Next.

Maurício Kedhi Molan, economista-chefe do Santander, protagonizou a debate-master, Cenário econômico, inadimplência e reflexos no mercado de Crédito e Cobrança, em que abordou suas expectativas em relação ao desempenho da nova equipe econômica do governo Dilma e a tendência dos principais indicadores, como taxa de desemprego, juros e inadimplência.

Ainda no mesmo eixo, Jean Abrahão, diretor de crédito do Banco Safra, Luiz Fernando Teixeira, diretor de crédito e cobrança do Banco Cacique, Maurício Teramoto, superintendente de crédito e Cobrança do Itaú, e Roberto Jabali, Brazil Consumer Risk Manager do Citibank, discutiram estratégias para que os gestores da área consigam manter a performance de suas carteiras, apontando ainda as principais oportunidades de negócio e como manter a efetividade no atual momento adverso que o País enfrenta.

Novas gerações

A preocupação de como lidar com consumidores e colaboradores mais jovens, descritos como Geração Y e Z, também foi um tema muito presente ao longo dos dois dias de evento. Enquanto Luis Gustavo Lara Rosenberg, gerente de produtos financeiros da Kroton Educacional, mostrou o case de sucesso da empresa na gestão do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), representantes de startups discutiram quais mudanças no processo de cobrança as redes sociais provocaram neste novo consumidor, que está altamente ligado à tecnologia. “Há uma linha tênue no contato com o consumidor por meio do WhatsApp. Em vez de cobrança, fazemos um convite para que ele renegocie suas pendências”, defendeu Marlon Alves, CEO do portal Papa-dívidas.

Para Jefferson Viana, presidente do IGEOC, que lançou recentemente o portal Dr. Débito, apesar de não saber quanto e para quem deve, o consumidor tem interesse negociar suas dívidas. “Participamos de uma entrevista na TV e, logo após a entrevista, 20 mil pessoas acessaram o nosso portal”, contou. O que os gestores ainda não sabem é como integrar todas as formas de atendimento a este novo consumidor e também como remodelar suas operações a fim de conseguir atender toda a demanda de clientes que entrarem voluntariamente em contato para resolver suas pendências.

Fora do centro

A rede Quero Quero, que soma mais de 200 lojas e 3 mil colaboradores. Por isso a empresa, representada pelo diretor executivo de cartões e serviços financeiros Rogério Alonso Messias, figurou no A nova classe consumidora dentro da estratégia de crédito e cobrança como um dos principais cases de sucesso do varejo, visto que além de ter se consolidado como uma das principais marcas de varejo do Rio Grande do Sul, conta com uma poderosa base de dois milhões de clientes, o que permite à rede as estratégias de sua criteriosa análise de crédito para fazer com que seus consumidores consumam cada vez mais, porém de forma consciente.

Adilson Rufino, gerente geral de Operações de Cartão do Grupo Avenida, que concentra suas 124 lojas de roupas e calçados no interior das regiões Norte e Nordeste, também defendeu a estratégia do grupo de concentrar seus esforços na nova classe média. “62% dos nossos consumidores são da classe D e outros 25% da E. Quando investimos no cliente que não tinha crédito e ele sai da loja com uma sacolinha e um cartão para voltar e comprar de novo, o que estamos fazendo na verdade é estender a mão para ele”. Não é à toa que hoje a rede conta com uma base de 1,5 milhão de clientes, dos quais um milhão está apto para comprar.

Percepções

Analista de crédito da Maquet do Brasil, Wagner Silva foi ao C4 com a preocupação de trocar experiências com experts do segmento, especialmente para saber como cobrar contas equipamentos hospitalares vendidos a órgãos públicos. “Trabalho há 14 anos nesta área e para mim o C4 foi maravilhoso, pois proporcionou uma rica vivência com profissionais do segmento, sem contar o networking, que é imenso”, conta.

Já Ligia Mara Soares, gerente de Crédito e Cobrança da Bic Canetas, aprovou a programação do evento com ressalvas. “O C4 está muito voltado para o varejo. É importante ter uma ideia do mercado como um todo e também do cenário nacional, mas sinto falta do panorama da cobrança na indústria nestes painéis”, defende.

(Fonte: Blog Televendas e Cobrança)

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