Bilhões de tentativas de ataques cibernéticos só este ano

Segundo o FortiGuard Labs, apenas no Brasil foram mais de 16,2 bilhões iniciativas de ataques cibernéticos entre janeiro e junho deste ano. A América Latina, no geral, segue a mesma tendência de alta e registrou 91 bilhões de tentativas, com o México ocupando a primeira posição (60,8 bilhões), seguido por Brasil, Peru (4,7 bilhões) e Colômbia (3,7 bilhões). Uma situação preocupante para os indivíduos e empresas.

Um cenário perigoso

Para o diretor de Engenharia da Fortinet Brasil, Alexandre Bonatti, os modelos híbridos de trabalho e de ensino continuam sendo uma grande oportunidade para os criminosos. “Por isso vemos um crescente número de ataques a dispositivos de IoT e a recursos vulneráveis utilizados em reuniões e aulas, como câmeras e microfones”, explica.

Segundo o especialista, isso é alarmante não apenas pela quantidade, mas também pela consequência. “Isso pode ocasionar crimes sofisticados como os de ransomware, os quais se destacam tanto pelo prejuízo financeiro, como pelo dano de imagem às companhias”, ressalta.

Em âmbito global, as organizações do setor de telecomunicações foram as mais visadas, seguidas por governo e setores automotivo e de manufatura. Ainda assim, essa modalidade continua sendo um perigo claro e presente para todos os tipos de corporações, independentemente do segmento ou do tamanho.

Ainda, conforme a Fortinet, houve uma evolução no modelo utilizado pelos bandidos, com o aumento do chamado Ransomware-as-a-Service (RaaS), no qual alguns cibercriminosos se concentram na obtenção e venda de acesso inicial a redes institucionais. “Para lidar com esse problema, as instituições precisam adotar uma abordagem proativa com proteção de endpoint, redes e nuvem em tempo real, incluindo detecção e respostas de ameaças automatizadas com inteligência artificial e uma abordagem de Zero Trust Access, especialmente para dispositivos IoT”, orienta Bonatti. 

Medidas de cuidado internos contra ataques

Além disso, a conscientização interna é fundamental e a primeira barreira contra golpes. Nesse caso, uma licença como a “Gravação e Gravação de Tela”, da Total IP, auxilia a entidade de forma estratégica, pois ela permite gravar a tela do computador do colaborador desde o início da ligação até um período após o término da mesma, por exemplo. Tudo de maneira configurável. “Isso aumenta a segurança no manuseio de conhecimentos dos agentes, evita ruídos e difusão de informações”, complementa o diretor de tecnologia da Total IP, Giovanne Oliveira.

Portanto, é preciso redobrar a proteção. “Softwares e licenças para esse fim devem ser ainda mais procurados. Muito além da seguridade de dados vindos com a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados, esse tipo de preocupação é com hackers e informações sigilosas”, finaliza Oliveira.

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Sobre a Total IP

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