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Proteja seu comércio de ameaças cibernéticas

Seu estabelecimento já foi atingido por um ataque cibernético? A proteção de dados é um ponto fundamental para a sobrevida das companhias na atualidade. Os assaltos físicos ainda são uma pauta latente à sociedade, [...]

Por Ana Isa Moura, Total IP - Publicado em 13/12/2022 08h00, última atualização em 12/12/2022 13h53

Seu estabelecimento já foi atingido por um ataque cibernético? A proteção de dados é um ponto fundamental para a sobrevida das companhias na atualidade. Os assaltos físicos ainda são uma pauta latente à sociedade, é claro. No entanto, a utilização do virtual para ameaças danosas tem se tornado cada vez mais frequente no ecossistema laboral. Essa regra não vale, apenas, para organizações transnacionais, de abrangência e influência global. Os hackers, na verdade, costumam se aproveitar de inúmeros setores corporativos, como é o caso do varejo. Quer se atualizar um pouco mais sobre o tema? Acompanhe a matéria a seguir e confira!

 

Contexto das ameaças virtuais

A invasão de banco de dados é um dos principais problemas vigentes no mundo empresarial. Para tanto, costuma-se utilizar o chamado ransomware. Quem não o conhece, trata-se de um software nocivo usado para bloquear a funcionalidade de computadores e servidores, por meio da criptografia. A partir do acesso a essa ferramenta, os criminosos procuram por mercados onde haja o maior número de brechas de segurança possível. Quem apresenta vulnerabilidade o suficiente para se tornar um alvo dos ciberataques são os pontos de comércio. “Devido a migração do universo dos negócios para o on-line – em decorrência dos efeitos pandêmicos –, o modelo de e-commerce virou hegemônico. Dessa forma, seus reveses foram instaurados”, pontua o diretor de tecnologia da Total IP, Giovane Oliveira.

De acordo com um levantamento realizado pela Retail X, o varejo virtual movimentou, no primeiro semestre de 2022, o total de 81 bilhões de dólares. Junta-se, portanto, a falta de defesas do ramo com o seu faturamento estratosférico e obtém-se um cenário perfeito para as ameaças virtuais. Essa condição prejudica a todos, tanto a companhia – a qual se vê forçada a gastar capital para resgatar as informações –, quanto o cliente, pois testemunha a exposição de seu perfil. Dessa forma, as marcas são desvalidadas e os fregueses deixam de retornar aos serviços prestados. Logo, é crucial prezar pela precaução e, assim, evitar maiores danos.

 

Técnicas utilizadas para ameaças

Um relatório publicado pela Apura Cyber Intelligence divulgou as principais táticas adotadas pelos transgressores para usurpar estabelecimentos. Dentre todas as ações, o phishing é detectado como uma ameaça primordial. Com tradução livre, do inglês, para o verbo “pescar”, o termo indica um hábito de “jogar uma isca” – usualmente por e-mail – a fim de fisgar o usuário e levá-lo a uma armadilha. Ou seja, inventa-se um storytelling convincente, coloca-se o racional do atingido em dúvida e disponibiliza-se um url contaminado, pronto para ser clicado. “A partir dessa ilusão, implanta-se, passivamente, um malware no sistema do remetente. Dessa forma, bloqueia-se as ações do injuriado perante sua máquina e coleta-se as informações desejadas”, explica Oliveira.

Esse método de induzir o outro ao erro para, então, capturar suas particularidades é uma prática não muito elaborada e com a possibilidade real de ser evitada. Sua eficiência não condiz com o período no qual o mundo tem passado nos últimos dois anos. Vive-se em uma realidade regada pelo digital. Logo, seria esperado uma demonstração de proficiência perante as ferramentas eletrônicas – já adicionadas no cotidiano comum. Entretanto, esse panorama inexiste. Pelo contrário, em 2021, as arremetidas por phishing cresceram cerca de 295%. Esse fenômeno se deve, muitas vezes, à propagação de sites falsos e anúncios falaciosos de produtos pela Internet

De acordo com o “2022 Data Breach Investigation”, levantado pela Verizon, as surtidas de engenharia social são as mais eficazes para enganar terceiros. Isso é, quando realiza-se alguma manobra a fim de ludibriar o cliente e conquistar, involuntariamente, suas particularidades. O phishing (53%) e o pretexting (47%) são as duas metodologias melhor sucedidas no meio. “A segunda, se refere a quando o golpista finge ser alguém de relevância social ao atingido, como um colega, familiar, polícia ou representante do banco, a fim de convencê-lo a passar algumas individualidades. Em muitos dos casos, adquire-se senhas, as quais são utilizadas para entrar, mais facilmente, em servidores e implantar o vírus”, destaca o diretor de tecnologia.  

 

Ameaças ao varejo

O ecossistema varejista é, naturalmente, um dos principais setores visados pelos agressores. Além de sua fartura e aparente baixa defesa, trata-se de uma esfera a qual atua em frequente contato com CPFs, cartões monetários, entre outros dados particulares de clientes. Ou seja, um local ideal para ser larapiado. Segundo o mesmo relatório da Apura, essa área é identificada como a sexta mais atacada de todo o Brasil. São 6,5% das afrontas registradas, anualmente, no país. Esse tópico demonstra-se extremamente negativo, visto os danos vigentes ao contexto. Para se ter uma ideia, uma única extorsão realizada pelo REvil – um dos maiores grupos criminosos do planeta – conseguiu adquirir cinco milhões de dólares, apenas para o resgate do conteúdo apreendido.

Por conta da insurgência dos e-commerces, as práticas danosas no ambiente on-line se espalharam pelas lojas, ao redor do território. Os malwares responsáveis por apanhar data de aplicativos apresentou-se sete vezes maior no varejo em relação às outras indústrias. Esse fenômeno é explicado pelo fato desse ramo de companhias desenvolverem seus próprios apps de compras, os quais viram alvo determinado dos hackers. “Com alguns cliques, um roteiro lúdico e uma série de enganações, o sistema já estará comprometido. A partir disso, são criados portais fraudulentos – usados para convencer users da rede a fornecerem suas pessoalidades – e extorque-se altas quantias dos empreendimentos”, finaliza Oliveira.

 

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Sobre a Total IP

Desde 2005, a Total IP é uma desenvolvedora de softwares com soluções inovadoras para o atendimento eficiente a clientes, seja com robôs ou humanos, via voz ou chat, com WhatsApp, Telegram, sites ou redes sociais, para empresas modernas.

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Com equipe multi tecnológica, a implantação e o treinamento são fáceis e intuitivos. Nosso suporte inclui a área de performance e auxilia sua equipe na otimização das soluções bem como sugestões de melhorias continuadas.

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