Conheça as tendências de meios de pagamento e como o varejo deve se preparar | Balcão Automotivo

Nos últimos anos, mudaram as formas de finalizar transações bancárias e, consequentemente, adquirir produtos e serviços novos sofreram transformações. Os cartões, seja de crédito ou débito, se aprimoraram, assim como o Pix e, para aperfeiçoar ainda mais esse processo de compra, os robôs para meios de pagamentos também chamam a atenção positivamente.

“Assim como tudo na sociedade, os meios de pagamento também passaram por uma transformação nos últimos anos. As pessoas buscam cada vez mais facilidade e comodidade para resolver assuntos do cotidiano. De acordo com levantamento da Opinion Box, as alternativas mais usadas no Brasil são: cartão de crédito (80%), Pix (77%), dinheiro (73%) e cartão de débito (66%)”, afirmou Tiago Sanches, gerente Comercial da Total IP.

No entanto, disse ele, esse cenário vem se modificando. “As carteiras digitais estão ganhando destaque: 48% dos entrevistados utilizam esse método. Além disso, os QR Codes já são adotados por 41% para pagar ou receber por um produto. Sendo assim, é fundamental os varejistas contarem com essas opções para atender a população e largar na frente dos concorrentes”.

E pelo levantamento “Carat Insights Tendências dos Meios de Pagamento para 2023”, da Fiserv Inc, no Brasil, três em cada quatro pessoas o usam, no mínimo, uma vez por semana. “Para os próximos 10 anos, ele provavelmente continuará sendo o preferido, com 87% dos fregueses planejando utilizá-lo”.

Omnichannel e carteiras digitais – O mesmo levantamento mostra que a experiência omnichannel continua relativamente alta e promete popularidade em 2024. “As compras em lojas físicas continuam sendo as mais frequentes, com 44%, mas 29% dos entrevistados realizaram virtuais semanalmente em 2022, trazendo visibilidade para o conceito por 20% deles”.

Outro molde crescente nos últimos meses são as carteiras digitais, prometendo ser uma tendência. “Pelo estudo, 66% das pessoas afirmaram ter usado. Ademais, 43% têm apenas uma carteira, enquanto 38%, duas carteiras, 12%, três carteiras e 7%, mais de três”, especificou.

Robôs para meios de pagamentos – A partir de uma análise realizada pelo Octadesk, a qual 31% da população economicamente ativa já desistiram de adquirir uma mercadoria online porque não podiam pagar da maneira desejada, Sanches mostrou como esse número pode ser revertido, com os robôs para meios de pagamentos. “Eles auxiliam as empresas com o teleatendimento como canal de vendas, ainda predominante na sociedade, afinal, as pessoas preferem o telefone na hora de ser atendido”.

Com os robôs para meios de pagamentos, o varejista passa a oferecer ao cliente mais uma opção, usando o telefone, e o processo é seguro. “O operador não tem acesso às informações digitadas e fica em linha aguardando a confirmação se a operação foi bem-sucedida. Nenhum ruído é trafegado na disponibilização de dados. Os diálogos entre o cliente e a instituição responsável pelo acordo ficam isolados e resguardados! A aplicação é instalada em nuvem ou presencial e mantida por uma operadora financeira. O recurso possui criptografia adequada à Lei Geral de Proteção a Dados Pessoais (LGPD), ou seja, há como mitigar os riscos presentes”, explicou.

Barreiras – Questionado se as mudanças serão mais lentas nas regiões mais extremas do País, Sanches foi enfático. “Nos dias de hoje, essas barreiras não existem mais. A modernidade chegou para acabar com esses obstáculos e, atualmente, comerciantes de qualquer localidade podem competir com grandes centros. Afinal, as soluções tecnológicas são instaladas remotamente e, pela nuvem, essa loja tem o poder de vender para todo o País. Aliás, essa é uma das principais vantagens em contar com essas ferramentas”.

E se as carteiras digitais irão substituir outros meios de pagamento, ele respondeu. “As carteiras digitais já são utilizadas por praticamente metade da população. Logo, dominar o cenário é uma tendência. Os consumidores buscam praticidade e comodidade. Dessa forma, a possibilidade de efetuar pagamentos de onde estiverem, apenas com alguns cliques no celular, com certeza agrada bastante gente. Estamos em um caminho sem volta, cada vez mais empresas e pessoas usarão as novas tecnologias, inclusive contando com soluções de inteligência artificial”.

Parcelamento – Em autopeças é muito comum o parcelamento de compras, inclusive, os clientes têm pedido prazos maiores. Para Sanches, “aceitar o parcelamento com carteira digital ou Pix pode ser uma vantagem competitiva para o varejo de autopeças, pois atende às preferências dos consumidores por métodos de pagamento mais flexíveis. No entanto, é fundamental garantir a integração com o sistema do empreendimento. Após isso, informe seus clientes sobre a opção de pagamento, destacando seus benefícios, como a conveniência e a segurança”, concluiu.