Apesar do desemprego, empresas de tecnologia estão contratando
(Fonte: Segs)
Diante da taxa de desemprego em mais de 12%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, conclui-se haver um grande déficit de vagas em todos os setores da economia. Entretanto, no ramo da tecnologia o cenário é diferente: as oportunidades aumentam devido à criação de novas empresas. Assim, essa área mostra-se vitoriosa mesmo diante da recessão.
O campo das inovações navega na contramão da crise e possui, atualmente, pelo menos 5 mil postos de trabalho somente em startups. A expectativa é de 70 mil chances até 2027. Os dados são da Associação Brasileira de Startups (Abstartups). Os especialistas da entidade indicam a desatualização das grades dos cursos como causa do não preenchimento dos ofícios.
Nesse sentido, a modernização é imprescindível, não só no meio acadêmico, como também para as companhias se manterem competitivas no mercado. O Agente Virtual, por exemplo, é um robô capaz de substituir em parte o operador e mostra-se bastante efetivo na rotina de um call center. Ele se comunica por meio de gravações, sintetizador e reconhecimento de voz (ASR).
“Além da assertividade e agilidade nos processos, o recurso ainda melhora a qualificação dos dados, reduz custos com atendentes e alimenta as respostas manualmente”, explica Carlos Henrique Mencaci, presidente da Total IP – Soluções e Robôs para Contact Centers.
Com os sistemas, os colaboradores entram em jogo para fazer negociações complexas, enquanto os softwares resolvem o resto. Assim, os androides não são inimigos dos postos de trabalho das pessoas, mas podem sim ser aliados de um melhor desenvolvimento da competência humana.
“Não adianta fugir da realidade. As máquinas vieram para ficar e fazem a diferença na rentabilidade e no engajamento e sobrevivência das corporações. Ficar atento a isso garante sucesso na revolução tecnológica”, finaliza Mencaci.