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27-11-16 | Blog Televendas e Cobrança

Publicado em 27/11/2016 09h00, última atualização em 29/03/2022 17h04

CMS 2016: Workshops, disrupção e prêmio inédito

Um dos principais e maiores eventos do segmento financeiro do País, o Congresso Nacional de Crédito, Cobrança e Contact Centers tem como característica se reinventar a cada ano. Nesta décima segunda edição, promovida pelo CMS nos dias 21 e 22 de novembro em São Paulo, não foi diferente. Denominada CMS Business Revolution, o congresso antecipou tendências e discutir soluções do princípio ao fim.

A primeira novidade deste ano foi a realização simultânea de três workshops, com temas de liderança, inovação em dados e o cliente digital. “O verdadeiro líder sai do automático de pensar, sentir e agir. Ele consegue observar o pensar, sentir e agir do outro”, pontou Fernando Manfio, que ministrou workshop Líderes do Amanhã ao lado de Jaqueline Giordano.

Já abertura do evento, que pela primeira vez ocorreu no período da tarde, contou com a tradicional apresentação do Coral da Gente e com as palavras de aberturas de Pablo Salamone, presidente da CMS, que atribuiu a mudança de horários ao conforto para os congressistas, que enfrentavam trânsito no período da manhã para chegar ao evento. “Precisamos repensar as estratégias e pensar em um conceito mais cooperativo e competitivo, que é como o que vemos como tendência no mundo”, aconselhou Salamone.

Miriam Leitão, jornalista especialista em Economia e apresentadora da Globonews, protagonizou a palestra de abertura do congresso com uma análise sobre a conjuntura política econômica do Brasil e perspectivas para 2017. “Numa entrevista que fiz com o [presidente Michel] Temer, ele disse que não queria ser popular. Vejo que ele está se esforçando bastante”, comentou a jornalista, que acredita que o Produto Interno Bruto (PIB) sairá do negativo, mas não irá se recuperar em 2017.

Em relação aos desafios da era digital, tema do debate de abertura, Guilherme Horn, diretor-executivo de inovação da Accenture Brasil, afirmou que o maior obstáculo das organizações é cultural, porque os envolvidos já estão acostumados aos resultados obtidos. “A busca por inovação e eficiência dependem muito de falhas. Startups, por exemplo, têm índices de mortalidade de altíssimos”, disse Horn.

Big data e cloud computing são, na visão de Laércio Pinto, CEO da Collection Hub, as principais oportunidades do momento. “São duas ferramentas que apontam para redução de custos, se houver tempestividade no emprego da informação, usando-a corretamente e no tempo certo”, comentou Horn.

Já no painel Faça a disrupção do seu modelo de negócio antes que os outros façam, o case da IBM foi um dos destaques, já que a companhia, anteriormente conhecida por fabricar softwares, agora concentra sua atuação em soluções cognitivas em nuvem. “Nosso modelo de negócio evoluiu de forma drástica. Se a gente não atuar na vanguarda, empresas menores entram no mercado, especialmente no B2B”, comentou Marcelo Braga, vice-presidente de soluções de software da IBM.

A Smiles também ganhou notoriedade no mercado por ser a empresa de maior lucro líquido por funcionário. Segundo o presidente Leonel Andrade, a estrutura da Smiles é mais complexa do que parece, visto que a empresa oferece mais de três milhões de combinações de voos. “A companhia não tem ativos, mas a capacidade de realizar o sonho do cliente de voar, colocando-o dentro do avião certo, porque lugares vazios nos voos a gente nunca recupera”, defendeu.

Novos temas

Esta edição do CMS teve congressos completamente novos em comparação aos anos anteriores. Nos painéis do CR Trends, Fórum de Marketing de Consumo e Customer Relationship, o cliente final tornou-se o centro das atenções, especialmente no que se refere às novas gerações.

Além de discutir como os millennials mudaram o mundo, demandaram novos modelos de negócios e exigiram a revolução nos canais de atendimento, debatedores de grandes players do mercado como Latam, Totvs, Vivo, entre outras discutiram como conquistar este público que, em vez de produtos e serviços, está cada dia mais ávido por experiências. “Os jovens vivem um paradoxo: não gostam do sistema, que julgam ultrapassado, mas precisam do dinheiro. O ideal é colocar para o jovem como esta troca pode funcionar, flexibilizando horários, mas que ele tenha demanda de projetos. Assim, ele vai entregar até 200% a mais de resultado”, explica Mauro Oliveira, diretor comercial da Total IP.

Disrupção do mercado, blockchain, computação quântica e cognitiva e o que uma startup precisa para ter sucesso foram alguns dos temas discutidos no Finnova, Fórum de Tecnologia e Informação Financeira.

Neste novo evento, dez startups selecionadas por aceleradoras participaram do prêmio CMS Fintech Award Power Pitch, em que tiveram quatro minutos para apresentar novas soluções ao mercado. A Nexoos, plataforma de empréstimos online que conecta pequenas e médias empresas em busca de financiamento com investidores, se consagrou como campeã e levou um prêmio de duas semanas de atividades na Plug & Play, maior aceleradora de fintechs dos Estados Unidos.

O CMS teve espaço ainda para entrega do selo de qualidade do Instituto Geoc às empresas associadas, momento em que a Localcred, ML Serviços Financeiros, entre outras foram homenageados.

Já o ponto alto do segundo dia do evento foi a entrega do Prêmio Best Performance, criado para valorizar as melhores práticas do mercado de crédito e cobrança.

Opiniões

Heverton Anunciação, pesquisador, participou pela primeira vez do congresso da CMS e se surpreendeu. “O evento superou as minhas expectativas ao abrir espaço para outros congressos e também pela organização e profundidade do conteúdo”, relatou.

Expositora do evento, Josefina Picanço, da Softium, participa do evento há algumas edições, mas observou o protagonismo do consumidor nos painéis e debates. “Este ano vi mais claramente discussões sobre as pessoas a mudança do foco para o cliente”, comemorou ela.

(Fonte: Blog Televendas e Cobrança)

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